Resenha: Cinquenta Tons de Cinza

8.8.12

Resolvi ler "Cinquenta tons de cinza" devido ao burburinho que ele tem causado, e posso dizer que me decepcionei, porque o livro não era exatamente o que eu imaginei. Esperava algo chocante, um livro que apresentasse aos leitores um pouco do mundo BDSM, e 50 tons passou longe disso.


A história é narrada pela protagonista Anastasia Steele, uma jovem de 21 anos que está para se formar e conhece o bilionário Christian Grey durante uma entrevista para o jornal da universidade. Ana se sente atraída pelo sedutor empresário, sem saber que Sr. Grey é um dominador com um apetite sexual diferenciado.

O livro é  uma fanfic de Crepúsculo e possui algumas características da série vampiresca, mas posso dizer com firmeza que 50 tons é bem melhor, não que seja muito difícil, já que Meyer não é uma das melhores escritoras, mas...

Como era de se esperar a jovem sem sal encanta o bilionário sombrio, Grey ainda tenta afastá-la dele, mas os dois se envolvem. O relacionamento dos dois não é como os outros, Grey quer que Anastasia assine um contrato que a tornará submissa dele. Ou seja, o relacionamento  baseado no sexo. Até aí tudo como eu esperava, mas é durante a relação dos dois que percebemos que o livro não é erótico como é  anunciado, o livro é um romance água com açúcar em que o sexo aparece com frequência, não que isso seja ruim, mas não era isso que eu esperava. O masoquismo passa longe na história, esse estilo só está presente em 4 cenas de sexo dos protagonistas, sendo que o livro deve ter pelo menos umas 15 relações sexuais retratadas.

O modo como a autora escreve em alguns momentos me incomodou, ela é repetitiva, principalmente quando se trata de Ana, a jovem fica falando de sua deusa interior o tempo inteiro e sempre morde os lábios e rola os olhos (lembrando uma certa adolescente apaixonada por um vampiro), isso no começo até pode ser legalzinho, mas com o tempo você quer matar a deusa interior e castigar a mulher como Christian faz.Há também a questão do público alvo, a autora fica variando entre adulto e juvenil o tempo todo, se ela se propôs a fazer um livro adulto tinha que deixar  os pensamentos infantis da Srta Steele de lado. Mas o que mais me irritou nesse livro foi a maneira como o sexo é retratado, acho que a autora pesou a mão no vocabulário (foder e comer poderiam ser substituídas né?!) e as cenas ficaram apelativas, o sexo em si não me incomoda, mas o modo como é escrito, já li muitos livros em que o ato é descrito de uma maneira tão sensual que é possível sentir o calor da cena.

Não desgosto totalmente do livro teve algumas coisas que me agradaram bastante. Como os e-mails que Grey e Ana trocam, para mim são as melhores partes, é muito sexy e divertido. Há também o fato de James inserir uma trilha sonora na história, isso é fantástico, as músicas se encaixam perfeitamente com o livro, e é como se você estivesse assistindo a um filme (Gostei muito da trilha sonora, por causa dela me viciei em Sex on Fire do Kigs of Leon). Gosto muito do Sr, Grey (ele só se parece com Edward no quesito grana e beleza), acho ele muito irresistível e acredito que os mistérios que envolvem sua vida sustentarão a série (eu pelo menos só continuarei a ler por curiosidade, quero muito saber o que aconteceu com Christian Grey).
Cinquenta tons não se tornou meu livro preferido, ele é bem médio, mas ganhou minha simpatia. Acho que a autora deveria ter se dedicado mais e tirado algumas cenas de sexo (é o tempo todo aquela descrição da transa, cansa às vezes) e ter estabilizado mais a sua história. Também acho que a mídia deveria parar de fazer tanta propaganda do livro, como se ele fosse um pornô para mulheres, ele é apenas um romance com sexo. Não espere muita coisa. Mas se você tem curiosidade de ler e gosta de romance, acredito que a leitura seja válida.
Boa Leitura!
Até o próximo post!

Anime: Fullmetal Alchemist Brotherhood

3.8.12
Quando comecei a escrever no blog um dos primeiros posts que eu fiz foi sobre os meus animes favoritos, um deles naquela época (muitos animes foram assistidos depois disso) era Fullmetal Alchemist, lá eu comentei que existia um nova versão que era mais fiel ao mangá, pois é, essa versão é Fullmetal Alchemist Brotherhood, esse anime conseguiu derrubar FMA da minha lista de favoritos.
Fullmetal Alchemit Brotherhood possui um enredo semelhante a FMA, mas isso só ocorre nos primeiros episódios, com o decorrer da história começam a surgir situações e novos personagens que nos levam a um final totalmente diferente da primeira versão. Enquanto o primeiro Fullmetal termina de uma maneira um pouco revoltante (sim, eu achei o primeiro final revoltante) em que ficou uma lacuna para continuação, FMAB não deixa isso acontecer o final realmente finaliza a história dos irmãos Elric.

Novos Personagens:
Ling Yao: Ele veio de outro país e é filho do 12° imperador de Xing com a líder do clã Yao, ele vem para Amestris com seus subordinados Fu e Lan Fan em busca da pedra filosofal, para que possa se tornar imortal e consegui o trono imperial. Ele se envolve com Ed na busca pela pedra e durante essa busca ele acaba recebendo a "alma" do homúnculo Greed.
Mei Chang: Como Ling ela também é filha do imperador Xing, mas decende de outro clã. Também veio buscar a imortalidade e queria conhecer o alquimista de aço, Edward Elric, mas se decepciona quando vê que ele é baixinho e acaba se interessando por Alphonse. A garotinha utiliza um outro tipo de alquimia e se alia a Scar (assassino de alquimistas).
Olivier Mira Armstrong: Quem assistiu FMA lembra-se muito bem de Alex Louis Armstrong, alquimista fortão muuiitooo sensível, pois na nova versão ele ganha uma irmã bem diferente dele. A Rainha do Coração de Gelo, que é major-general da fortaleza de Briggs (que me lembrou muito a Patrulha da Noite, de uma certa série famosa), lá a fraqueza não é permitida. Ela se junta a Al e Ed na derrubada do Estado.

Antigos Personagens, repaginados:
Winry Rockbell: Ela já existia na primeira versão, mas foi pouco explorada, em FMAB ela não só é mecânica de automails do Ed ela agora também é a sua paixão de infância.
Riza Hawekey: Eu não me lembro muito dela em FMA, mas pelo que eu lembro ela era meio que uma coadjuvante meia boca, em FMAB tudo muda e ela surge como a rainha, de Roy Mustang (meu personagem preferido), ela é responsável por todas as ações de derrubada do governo, que são armados por Roy.
Kimblee: Alquemista Carmesin, não é apenas um preso como em FMA, ele agora é mais uma arma do líder dos homuncúlos.

Aberturas:
Todo mundo que acompanha o blog sabe que sou uma grade admiradora de trilhas sonoras e não podia faltar esse tópico nesse post. Pois é a trilha sonora de FMAB é muito boa, combina perfeitamente com o anime, se a OST de FMA já é incrível, mas as aberturas dessa última versão são muito maravilhosas. As duas que eu mais gosto são:
Primeira Abertura: Again-Yui 



Terceira Abertura: Golden Time Lover-Sukima Switch

Se você assistiu FMA e gostou, tenho certeza absoluta que irá gostar ainda mais de FMAB, a nova versão deixou de ser um pouco sombria, mas o tema continua pesado. A história é muito bem construída e inteligente, e a cada mistério solucionado é uma nova surpresa. Além disso, o relacionamento entre Ed e Al é muito lindo, deveria servir de exemplo para muitas pessoas. 
Se você gosta de conspirações governamentais, superações, mistérios e cenas engraçadas, com toda certeza você tem que assistir Fullmetal Alchemist Brotherhood.
OBS: Não falei muito da história porque no outro post que fiz já fiz uma sinopse, e se falasse mais do que aquilo o post ficaria cheio de spoilers, um anime como esse tem que ser assistido sem saber o que vai acontecer.

Bom anime!
Até o próximo post!

Agora que sou crítica - Design e Desenvolvilmento por Lariz Santana