Resenha: Juntando os Pedaços

23.1.17
E depois de ler o segundo livro da Jennifer Niven, posso dizer que sou apaixonada pela escrita da autora e já quero uma pilha de livros dela. 
Sinopse: "Jack tem prosopagnosia, uma doença que o impede de reconhecer o rosto das pessoas. Quando ele olha para alguém, vê os olhos, o nariz, a boca… mas não consegue juntar todas as peças do quebra-cabeça para gravar na memória. Então ele usa marcas identificadoras, como o cabelo, a cor da pele, o jeito de andar e de se vestir, para tentar distinguir seus amigos e familiares. Mas ninguém sabe disso — até o dia em que ele encontra a Libby. Libby é nova na escola. Ela passou os últimos anos em casa, juntando os pedaços do seu coração depois da morte de sua mãe. A garota finalmente se sente pronta para voltar à vida normal, mas logo nos primeiros dias de aula é alvo de uma brincadeira cruel por causa de seu peso e vai parar na diretoria. Junto com Jack. Aos poucos essa dupla improvável se aproxima e, juntos, eles aprendem a enxergar um ao outro como ninguém antes tinha feito."

Temos dois personagens como protagonistas, Jack e Libby, ele tem prosopagnosia e ela um problema com peso e o pânico. Mesmo os dois tendo problemas, eles não se entendem de cara, porque Jack esconde "quem é" e Libby faz questão de ser e não se esconder de ninguém. Temos aqui uma história sobre se aceitar, sobre bullying, a crueldade das pessoas e sobre superação.

Gosto muito da maneira como a Jennifer Niven escreve e como aos poucos a história dela te engole e você se vê totalmente envolvido com as suas personagens. personagens essas que são o ponto mais forte de sua escrita, gosto do quanto ela foge dos padrões e mostra que ser diferente é legal sim. Jack e Libby são bem assim, ele mesmo escondendo de todos quem é não se parecem em nada com os adolescentes que conhecemos, é inteligente e com um senso de humor bem peculiar. Libby, é a estrela de "Juntando os Pedaços", ela é divertida, irreverente e dona de si mesma.

O livro não é muito longo, mas eu fiquei com a sensação que muita coisa aconteceu, porque fui lendo querendo cada vez mais da interação de Libby e Jack, porque a autora faz um romance jovem tão gracinha e fofinho, daqueles que dão um calorzinho no coração, me senti em um filme da sessão da tarde.

Gostei muito da história, principalmente, porque a autora não ficou focando apenas nos problemas centrais, pelo contrário, a prosopagnosia e o peso aos poucos vão se perdendo em uma imensidão de coisas. Para algumas pessoas isso vai parecer exagero, mas eu gostei de fugir um pouco do problema central. Uma delícia de leitura, mas daqueles YA que vem para falar sobre problemas reais e importantes. 

Até o próximo post!

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