Resenha: Fangirl

28.8.17

Sinopse: "Cath é fã da série de livros Simon Snow. Ok. Todo mundo é fã de Simon Snow, mas para Cath, ser fã é sua vida e ela é realmente boa nisso. Vive lendo e relendo a série, está sempre antenada aos fóruns, escreve uma fanfic de sucesso e até se veste igual aos personagens na estreia de cada filme.
Diferente de sua irmã gêmea, Wren, que ao crescer deixou o fandom de lado, Cath simplesmente não consegue se desapegar. Ela não quer isso. Em sua fanfiction, um verdadeiro refúgio, Cath sempre sabe exatamente o que dizer, e pode escrever um romance muito mais intenso do que qualquer coisa que já experimentou na vida real.
Mas agora que as duas estão indo para a faculdade e Wren diz que não a quer como companheira de quarto, Cath se vê sozinha e completamente fora de sua zona de conforto.
Uma nova realidade pode parecer assustadora para uma garota demasiadamente tímida. Mas ela terá de decidir se finalmente está preparada para abrir seu coração para novas pessoas e novas experiências.
Será que Cath está pronta para começar a viver sua própria vida? Escrever suas próprias histórias?"

Quando "Fangirl" da Rainbow Rowell foi lançado eu não dei muita moral para o livro, mas após ler "Eleanor & Park" da mesma autora, me interessei pelos outros livros dela. Mas se em "Eleanor & Park" eu amei tudo e não queria parar de ler, "Fangirl" teve vários problemas.

O livro vai contar a história de Cath, que tem uma irmã gêmea e é fã da série de livros Simon Snow. Mas ela não apenas gosta de ler os livros, ela gosta de escrever fanfic sobre os personagens dos da série. Mas agora a garota foi pra faculdade e tudo que ela gostava, por ser cômodo, tem que mudar na sua nova rotina. E ela não lida muito bem com isso.

Em meio ao tumulto da nova vida, Cath conhece dois garotos, Nick e Levi. O primeiro gosta de escrever com ela e o segundo gosta que ela leia para ele. Os dois são bem diferentes, mas mexem com os sentimentos da garota.

Cath é muito travada e não consegue fazer as coisas por medo e isso me incomodava bastante, porque tinha vontade de  empurrar ela pra vê se ela desempacava. A irmã gêmea dela também não é um exemplo de personagem incrível, achei ela meio grossa com a Cath em alguns momentos.  A colega de quarto era muito estranha. O Nick era muito narcisista. E o único que era a salvação da história era o Levi, que era sempre muito fofo com a Cath.

A escrita da Rainbow continua muito boa, apesar dos personagens chatos desse livro, e eu devorava as páginas dos livros. Porém a autora resolveu colocar pedaços das fanfics que a Cath escreve no meio da leitura e nesses momentos tinha vontade de jogar o livro pela janela, porque perdia o ritmo da história e informações importantes sobre a história principal eram adiadas para mostrar as aventuras de Simon Snow e sua paixão vampira, Baz.

Por fim o livro não é ruim, podia ter sido muito bom se as partes da "Carry On" fossem menores e não cortassem o ritmo da história. Porém não desisti da Rainbow, afinal ela escreveu o maravilhoso "Eleanor & Park", mas "Fangirl" não chega nem aos pés.


Até o próximo post!


Resenha: O Príncipe Corvo

21.8.17
Sinopse: "Ao descobrir que o conde de Swartingham visita um bordel para atender suas “necessidades masculinas”, Anna Wren decide satisfazer seus desejos femininos... com o conde como seu amante 
Chega uma hora na vida de uma dama... 
Anna Wren está tendo um dia difícil. Depois de quase ser atropelada por um cavaleiro arrogante, ela volta para casa e descobre que as finanças da família, que não iam bem desde a morte do marido, estão em situação difícil. 
Em que ela deve fazer o inimaginável... 
O conde de Swartingham não sabe o que fazer depois que dois secretários vão embora na calada da noite. Edward de Raaf precisa de alguém que consiga lidar com seu mau humor e comportamento rude. 
E encontrar um emprego. 
Quando Anna começa a trabalhar para o conde, parece que ambos resolveram seus problemas. Então ela descobre que ele planeja visitar o mais famoso bordel em Londres para atender a suas necessidades “masculinas”. Ora! Anna fica furiosa — e decide satisfazer seus desejos femininos… com o conde como seu desavisado amante."

"O Príncipe Corvo" vai contar a história do conde Swartingham que perdeu toda sua família para a varíola e ficou apenas com as marcas da doença e Anna Wren uma viúva que foi infeliz em seu casamento. A vida desses dois personagens se cruzam quando ele precisa de um secretário e ela de um emprego. E os dois acabam se interessando um pelo outro quando vão se conhecendo aos poucos.

A narração de Elizabeth Hoyt é muito envolvente e é impossível não devorar todas aquelas páginas. O enredo não é nada muito revolucionário e tem vários clichês, porém é delicioso ver o desenrolar do relacionamento de Edward e Anna, que começa no estilo "Orgulho e Preconceito", mas que leva para outras tramas.

A trama também conta com cenas hot, ou seja, inapropriadas para menores de 18 anos. Mas não é nada exagerado e repetitivo, são poucos os momentos em que elas são descritas. Claro, que quando o livro tem essa pegada mais erótica, me incomoda o apelo sexual desnecessário, tipo o cara se excitar só de olhar para os lábios da mocinha, não precisa disso.

As personagens do livro são bem interessantes, pois ao mesmo tempo que tem opiniões fortes, também demostram uma grande fragilidade quando retratadas as suas inseguranças. E nesse caso tanto o homem quanto a mulher se sentem dessa maneira.

Por fim, o nome do livro "O Príncipe Corvo" remete a história de um livro da biblioteca do conde de Swawtingham, que vai contar retratar o romance entre uma jovem e um corvo, uma mistura de A Bela e a Fera com Eros e Psique. Pra mim não acrescentou no enredo do livro e se não tivesse não faria diferença, mas também não incomoda.
O livro é um romance histórico delicioso, com altas doses de amor e muito viciante. Uma leitura extremamente viciante. Foi impossível parar de ler até chegar ao final, devorei o livro em dois dias. Super recomendado para os fãs do gênero.

Até o próximo post!


Dorama: Beating Again

20.8.17

Há muito tempo eu não vinha aqui falar de doramas e isso não era por não ter assistido, pelo contrário, assisti vários, mas não achei nenhum tão bom que merecesse um post aqui no blog. Mas finalmente acertei na escolha e assisti "Beating Heart", que está agora entre um dos melhores dramas coreanos que eu já assisti.


"Beating Agais" que também é conhecido como "Falling for Innocence" vai contar a história de Kang Mi Ho, um jovem muito egoísta que só quer se vingar de seu tio destruindo a empresa da família, não se importando se os funcionários irão ser afetados com isso. Porém  Kang sofre de uma doença do coração e acaba tendo que passar por um transplante. Em paralelo temos a história de Kim Soo Jung, uma das secretárias da mesma empresa que Kang quer destruir, que acabou de perder o noivo detetive em um acidente misterioso. Por acaso o coração do noivo de Kim Soo vai para em Kang Mi Ho. E é aí que a história do dorama começa.


Kang começa a apresentar as características do noivo de Kim Soo Jung e até mesmo se apaixona pela mulher do detetive. Em meio a essa confusão de sentimentos ainda tem a vingança de Kang, a investigação da morte do detetive e várias reviravoltas empresariais. O drama tem um tom mais sério e é bem mais adulto, mas também é bem divertido e romântico. Fora que cheio de acontecimentos os seu 16 episódios de quase 1 hora passam rapidinho.


Os personagens principais da história são ótimos Kang que no começo é bem chatinho se transforma e pra mim se torna a melhor coisa do dorama, o ator é bem versátil conseguindo ir do engraçado ao sério com facilidade e naturalidade. Já Kim Soo Jung eu já conhecia o trabalho dela, ela atua em I Need Romance 3, que já falei aqui no blog, e achei ela bem legal em "Beating Again". Mas como sempre os coadjuvantes conseguem arrasar e dessa vez foi o secretário (coreanos amam os secretários engraçados) e a parceira do noivo de Kim Soo Jung.


Agora como antagonista temos Joon Hee, melhor amigo da infância de Kim Soo Jung, que nutre uma paixão por ela. Ele tem tudo para ser a terceira parte do triângulo amoroso, mas ele vai fazendo várias escolhas erradas durante a trama e fica difícil defender. Fiquei torcendo pra ele se F****.


"Beating Again" é um dorama completo e com um romance muito lindinho, mas que não foca apenos nisso tornando a história muito melhor. Se vocês gosta de dramas coreanos precisa assistir esse (tem muito beijo) e se você nunca assistiu um k-drama acho que esse seria uma ótima oportunidade para começar. Ah, além disso ele está disponível na Netflix.



Até o próximo post!




Resenha: Crash - Quando a Paixão Explode

14.8.17
Sinopse: "Para a adolescente Lucy, nada é mais importante que o balé. A dança a transporta para um mundo onde a dor, as lembranças ruins e a violência não existem. Um mundo só dela. Um dia, porém, aquela garota certinha é obrigada a mudar de escola. E é nesse novo ambiente, repleto de descobertas e Inseguranças, que conhece um garoto que só usa cinza e vive com uma toca de lã na cabeça. Jude, o maior bad boy da escola, é lindo e seria o sonho de toda garota, e talvez até o genro que todo pai pediu a Deus... se não tivesse sido preso várias vezes e não morasse num abrigo para garotos desajustados. Lucy não liga para a opinião dos outros: o mais importante é o que Jude sente por ela. E o rapaz parece disposto a abrir seu coração, ainda que um segredo que assombra o passado e o presente dos dois esteja prestes a estraçalhar essa paixão. “Jude era a doença para a qual eu não via cura. A droga da qual eu não queria me livrar nunca" Lucy" 

"Crash" da Nicole Williams foi um dos primeiros New Adults que eu li, há muito tempo em inglês. Então quando anunciaram que ele ia ser lançado no Brasil fiquei super empolgada, mas ao mesmo tempo receosa de o livro não ter o mesmo encanto da primeira leitura, mas eu continuei gostando muito dele, mesmo a história sendo cheia de clichês.

Lucy é aquela personagem típica dos livros new adult, uma garota linda, cabeça dura, que encanta todos o homens a sua volta, que se apaixona pelo bad boy. Já o Jude é o garoto problemático e envolto por mistérios, que precisa ser salvo de si mesmo. Esses dois juntos teriam tudo para ter um relacionamento vai e volta chato e cheio de abusos, porém não é bem assim. Porque mesmo Jude sendo problemático ele gosta mesmo da Lucy e graças a Deus não maltrata ela, mesmo tendo uma vida muito difícil. Lucy a cabeça dura às vezes me confundia com seu comportamento, mas nada na escala de ódio Bella Swan.

O livro é cheio de reviravoltas e tragédia pouca é bobagem para esses dois, mas a autora destrói tudo nos momentos finais, quando a gente não esperava que tudo aquilo pudesse acontecer. Mesmo esses altos e baixos não sendo uma coisa que eu gosto muito, a escrita da Nicole ajuda a nos envolver naquela história e devorar todas as páginas. Gostei muito da escrita da autora que conseguiu mexer fisicamente com meu coração, sempre me fazendo voltar a ser uma adolescente apaixonada de 16 anos.

Conclusão, "Crash" tem tudo aquilo que eu sempre critico em vários outros new adults, mas de uma maneira muito melhor, sendo bem delicioso e viciante, fazendo com que eu queira a continuação da história de Jude e Lucy, que ainda não tem previsão de lançamento. Livro de romance daquelas para sair se divertir e sentir um quentinho no coração. 

Até o próximo post!

Resenha: E o Vento Levou

7.8.17

Sinopse: "E o vento levou, de Margaret Mitchell, traz a impressionante história da bela Scarlett O’Hara e de sua transformação de jovem impetuosa e mimada em mulher prática e disposta a tudo para conseguir o que deseja. Frustrada por não conseguir se casar com Ashley Wilkes, Scarlett acaba se envolvendo com o charmoso aventureiro Rhett Butler, com quem viverá uma das histórias de amor mais célebres e conturbadas da literatura. 
Desta forma, Mitchell descreve de maneira impressionante a Guerra Civil Norte-americana e retrata as grandes mudanças que pavimentaram a história dos Estados Unidos e enterraram para sempre um estilo de vida."

"E o Vento Levou" da Margareth Mitchell vai acompanhar Scarlett O'Hara dos seus 16 a 28 anos. A garota é uma típica beldade sulista dos Estados Unidos, cheia de pretendentes, filha de um rico fazendeiro de algodão e criada por uma babá negra. Tudo ia as mil maravilhas na vida dela quando ela descobre que sua grande paixão vai se casar, mesmo após ela ter confessado seu amor. E tudo piora quando a guerra civil entre o sul e o norte dos Estados Unidos estoura e a vida que ela conhecia vai sendo destruída.

O livro é um romance histórico, então temos vários fatos da história da Guerra da Secessão. Vemos desde o início da guerra, até o fim da mesma e a reconstrução do sul. E o interessante desses relatos são que a autora resolveu contar o outro lado da história, mostrando o quanto foi doloroso para os sulistas romperem com seu estilo de vida. Afinal, é difícil ver humanidade em pessoas que escravizam outras, mas a autora humaniza essas famílias e mostra que alguns não tratavam seus escravos com crueldade.

O relato sobre a guerra é muito cruel, tanto para quem vai para os campos de batalha quanto para as mulheres que ficaram nas casas e também para os próprios escravos. Os ianques muito mais bem preparados para essa guerra atropelaram os confederados e deixaram um rastro de destruição, morte e fome por todo sul. Em diversos momentos, não posso negar que me doía ler a pobreza e o medo que assolava aquelas famílias que antes eram tão ricas, mesmo sabendo que eles eram a favor da escravidão.

Em meio a todo esse caos, Scarlett que era uma garota mimada e egoísta tem que se endurecer e lutar para sobreviver. Ela precisa carregar a família nas costas para que eles não percam as terras e nem morram de fome. Ela que não é nada agradável ou inteligente no começo da história, começa se endurecer e se tornar fria para aguentar os horrores da guerra. Scarlett não tem escrúpulos faz o que precisa para não ter que passar fome ou perder sua casa, ela passa por cima de todos e a  única coisa que guarda daqueles dias é o amor que sente por Ashley Wilkes, o que não passa de uma paixonite infantil.

Como disse a mocinha da história não é na boazinha e muitas vezes é cruel com quem cruza seu caminho, até mesmo com os filhos. Mas Scarlett não é o mostro que todos os sulistas da velha guarda pintam, pra mim ela é sim uma mulher muito forte e a frente do seu tempo, que precisou se tornar aquilo para conseguir sobreviver. Claro que em comparação a sua personalidade fria, temos a doce Melly, a mulher que roubou seu amor e que passou por tudo ao lado de Scarlett e também resistiu, e que por uma ironia do destino idolatra a outra.

Scarlett é uma das minhas personagens preferidas do livro, mas perde para Rhett Butler, que em muito se parece com a senhorita O'Hara, sempre se preocupando com dinheiro e se lixando para o pensa a sociedade do seu comportamento. Ele é o bad boy da história, mas que tem uma personalidade incrível e o único que tem coragem de enfrentar Scarlett de frente e lhe dizer verdades na cara.

O livro vai mostrando as reviravoltas na vida de Scarlett e de Rhett, até o ponto em que fica evidente o quanto eles se completam e são parecidos, mas que infelizmente por isso não conseguem ficar juntos sem ferir um ao outro. Um romance bem dramático e escandaloso, mas que eu acabei torcendo para dar certo.

"E o Vento Levou" é um livrão, que na minha opinião já pode ser considerado um clássico obrigatório. Uma leitura que flui muito bem mesmo com suas 900 e tantas páginas, com personagens bem construídos e apaixonantes. Eu já amava a história através do filme, que é tão maravilhoso quanto livro, e passei a ser uma grande fã depois dessa leitura. Só perdeu meia estrelinha por eu não ter gostado do final, simplesmente porque sou mimada como Scarlett e gosto que as coisas terminem como eu quero.

Até o próximo post!

Playlist de Julho

2.8.17

Em julho eu comecei com o álbum "Kwon Ji Young" do G-Dragon, que eu gosto de todas as músicas menos da que ganhou um MV. O álbum é todo maravilhoso e cada dia que passa sou mais fã desse cara, muito talentoso e cheio de estilo.

Depois de ler "Tudo e Todas as Coisas" fui assistir os trailers da adaptação e me viciei na trilha deles, foco para "Stay" e "Runnin" (afinal, sou dessas que gostam da música dos trailers).

No campo das novidades fiquei viciadinha em "Bad Liar" e "Fetish" da Selena Gomez, porque adora a voz dela. E teve também reaproximação com Lana Del Rey através de "Summer Bummer".

Claro, que tive um flashback musical, e o desse mês foi "Awake my Soul" da Mumford &Sons, que é linda demais para ser escutada apenas uma vez, então sempre que eu acordava de bom humor ela servia como trilha.

Por fim fechei o mês com "Talking to Myself" do Linkin Park, para guardar as coisas boas que o Chester já criou. Me despedi do meu ídolo em meio a muita tristeza, mas é bom lembrar dele ouvindo sua voz incrível.

Agora que sou crítica - Design e Desenvolvilmento por Lariz Santana