Resenha: Corte de Asas e Ruína

4.11.17
Sinopse: "O terceiro volume da série best-seller Corte de Espinhos e Rosas, da mesma autora da saga Trono de Vidro em “Corte de Asas e Ruína" a guerra se aproxima, um conflito que promete devastar Prythian. Em meio à Corte Primaveril, num perigoso jogo de intrigas e mentiras, a Grã-Senhora da Corte Noturna esconde seu laço de parceria e sua verdadeira lealdade. Tamlin está fazendo acordos com o invasor, Jurian recuperou suas forças e as rainhas humanas prometem se alinhar aos desejos de Hybern em troca de imortalidade. Enquanto isso Feyre e seus amigos precisam aprender em quais Grãos-Senhores confiar, e procurar aliados nos mais improváveis lugares. Porém, a Quebradora da Maldição ainda tem uma ou duas cartas na manga antes que sua ilha queime."

Chegamos ao capítulo final da história de Feyre e Rhysand, mas não de Prythian. "Corte de Asas e Ruína" é o terceiro livro da série Corte de Espinhos e Rosas, que terá outros livros, mas que irão focar em outros personagens da histórias. O livro começa após a Feyre ter sido levada por Tamlin de volta a Corte Primaveril, que só conseguiu isso por se aliar a Hybern e iniciar uma guerra.

Feyre está cheia de ódio pelo que Tamlin fez a ela e sua família e precisa fingir que está tudo bem para poder se vingar. Enquanto isso a Corte Noturna tenta unir forças para poder combater Hybern. Ou seja, esse livro tem um começo de  preparação, como todos livros em que temos um confronto final. Então as primeiras cento e poucas páginas, além de intrigas e articulações, mas sem se tornar um livro arrastado, pelo contrário, a gente quer saber o que vai acontecer e devora as páginas. E quando finalmente a batalha chega é incrível, Sarah J. Maas sabe mesmo escrever cenas de ação, me senti em meio a lama e o sangue enquanto lia o confronto entre Hybern e as cortes.

A autora faz um quebra cabeças de história, com os diversos personagens desse mundo que ela criou, deixando várias pontas soltas para os próximos livro. porém a história de Feyre e Rhysand, tem um ponto final. Depois de uma longa jornada que começou lá atrás sob a montanha e foi se desenvolvendo até se tornar amor. A autora  deu um show de relacionamento maduro e saudável, sambando na cara do amor doentio de Tamlin em Corte de Espinhos e Rosas.

Pra mim o ponto forte do livro é o Rhysand, que personagem incrível, a maneira como ele sabe empenhar cada papel para conseguir o que precisa, para ajudar as pessoas ou defender quem ama. A maneira como ele coloca Feyre como sua parceira e não apenas como "sua mulher" é muito bonita. E quando ele mostra que mesmo sendo um dos grão feéricos mais forte ele ainda é sensível. Parabéns Sarah J. Maas por não perpetuar personagens masculinos abusivos.

Esse livro está incrível, com doses certas de romance, humor, ação, mas faltou um pouquinho de desapego da Sarah na hora da guerra, porque ela deu uma de roteirista de Game of Thrones e só matou personagens aleatórios. Afinal, guerra é guerra, não tem como tudo sair lindo e maravilhoso. Mas no mais amei, virou um queridinho e já quero os próximos livros.


Até o próximo post!

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