Resenha: Razão e Sensibilidade

29.1.18
Sinopse: "Após a morte de Henry Dashwood, sua esposa e filhas – a sensata Elinor, a romântica Marianne e a jovem Margaret – veem-se empobrecidas e obrigadas a trocar sua confortável mansão por um pequeno chalé em Barton Park. Enquanto Elinor é controlada e cautelosa, Marianne demonstra abertamente seus sentimentos, recusando-se a adotar a conduta hipócrita que é esperada dela. As irmãs enfrentam grandes desafios em suas vidas amorosas e são forçadas a encontrar o equilíbrio entre razão e emoção antes de conquistarem o verdadeiro amor."

"Razão e Sensibilidade" foi o primeiro romance publicado da Jane Austen e vai contar a história das duas irmãs Dashwood, Marianne e Elinor, que após a morte do pai são obrigadas a sair de sua mansão para um chalé. As duas jovens tem personalidades bem diferentes uma da outra, enquanto Elinor é a razão, sempre pensando no melhor para a família, medindo suas ações e sendo mais contida, Marianne é a sensibilidade, que se entrega a tudo, se encanta pelas coisas e repudia tudo aquilo que não se assemelha a seu ideal de perfeição.

As duas, apesar de serem bem diferentes, estão em idade de se casar e já tem suas paixões. Elinor nutre uma paixão secreta pelo irmão da cunhada, Edward enquanto Marianne vive uma paixão avassaladora por Willoughby. O desenrolar desse relacionamentos serão o foco central do livro.

A escrita da Jane Austen é muito boa, acho legal que a história é sobre a preocupação de se encontrar um marido, mas a autora critica muito essa preocupação da sociedade de casar as pessoas, principalmente se pautando no dinheiro que cada um tem. A autora fala principalmente sobre amo acima de qualquer quantia, mas sem desprezar isso como algo para que a vida seja confortável. E nesse livro ela até questiona se a mulher não pode ter o direito de escolher com quem quer passar a vida, independente do quão favorável financeiramente será esse casamento.

O começo do livro é muito bom e te faz ler os primeiro capítulos rapidamente, mas no meio a história começa a ficar um pouco parada, tornando a leitura um pouco lenta, mas o final se desenrola rápido. Não é o melhor livro que já li da autora, preciso confessar que demorei a lê-lo mais do que normalmente demoraria para ler um livro de 233 páginas, mas o considero uma boa história.

Um dos motivos que eu acredito terem me feito não ter me encantado tanto pela história é o de que suas personagens não me cativaram. Elinor não é de todo mal, gosto da maneira como ela pensa, mas não gostei de sua superioridade perante algumas outras mulheres da história, uma vez que sua amada irmã se assemelha a muitas delas e ela mesmo assim  a idolatra. E por falar em Marianne, que menina mimada e dramática, ela me irritava profundamente.

Para um primeiro livro e uma autora "Razão e Sensibilidade" é muito bem escrito, mas não é a melhor obra da autora, sendo para mim uma preparação para livros mais bem construídos.

Até o próximo post!

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